BuzzFeed News e Netflix em “Seguindo os Fatos” e O Futuro dos Conteúdos Falsos
- unipressunifaccamp
- 3 de dez. de 2018
- 2 min de leitura

Mais conhecido pelos conteúdos fúteis, como quizzes e testes, muitos desconhecem a seção de reportagens do site BuzzFeed, uma empresa de notícias norte-americana fundada em 2006 com o intuito de criar conteúdo viral para a internet, hoje reconhecida como a rede global líder de mídia independente digital. Os bastidores dessas produções são o tema da série documental “Seguindo os Fatos” (“Follow This” no original, em inglês), lançada em 23 de agosto no catálogo do popular serviço de streaming Netflix, com 20 episódios de 15 minutos de duração cada, trazendo em foco diferentes jornalistas durante a apuração das reportagens, bem como verificação de dados, alternando entre pautas relevantes de política, cultura, tecnologia e comportamento, em meio a temas polêmicos e contraditórios.
Um episódio em especial, “O Futuro dos Conteúdos Falsos”, aborda como a equipe editorial do BuzzFeed News lida com as “fake news” - notícias falsas que se espalham rapidamente pelas redes sociais, comprometendo a visão popular dos fatos, um problema comum no jornalismo atual. No episódio, o repórter Charlie Warzel mostra como a tecnologia cada vez mais sofisticada pode confundir realidade e ficção, alimentando a desinformação, como descrito na chamada do vídeo. Para exemplificar, o jornalista utiliza softwares de manipulação digital que permitem alterar fotos, vídeos e áudios, e simula uma chamada telefônica para sua mãe.
Vídeo: https://youtu.be/1jvIMXmYkHM
Em resumo, ainda que com o crescimento das agências de fact checking pelo mundo, que realiza a checagem de informações das notícias publicadas, Charlie Warzel frisa a grande responsabilidade de mídias como o Google e o Facebook no combate e conscientização dos conteúdos falsos, e alerta para um futuro próximo e assustador.
Outros episódios trazem mais assuntos inusitados e polêmicos, como tendências curiosas da internet, o mercado dos influenciadores digitais, o movimento dos direitos masculinos, dilemas éticos da fertilização in vitro, a produção de robôs sexuais e o uso de drogas injetáveis. Em meio a esses assuntos, também temos conteúdos mais leves, como por exemplo, a literatura amish. Vale lembrar que a série tem classificação etária de 16 anos.
Por: Melissa Souza - 19825
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